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Bruno   José de Lemos   Leal da Câmara   Maria Keil   Nadine Mesquita   



Bruno

Fausto Bruno Oliveira de Matos nasceu em Angola a 29 de Agosto de 1975, mas nem chegou a conhecer a sua terra pois veio para Portugal aos dois meses e meio.
Iniciou a carreira muito jovem, tendo feito o seu primeiro trabalho de ilustração com apenas 5 anos!
Participou em vários salões de Banda Desenhada e co-produziu o fanzine "Luso Comix".
A Câmara Municipal do Barreiro convidou-o para fazer a ilustração do romance "A Gesta do Magriço", de Alexandre Honrado, uma edição especial integrada na "Semana da Criança 2000" no âmbito do projecto "A Viagem".
Ilustrou, do mesmo escritor, o livro "Histórias que apanharam bicho", editado pela Terramar em 2001.
É ainda autor do romance "Os Cinco Moklins".
Actualmente é redactor-promotor da RTP.



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José de Lemos

Nasceu em Lisboa em 23 de Abril de 1910, e faleceu, também em Lisboa, em 1995.
Foi desenhador humorístico e autor de histórias para crianças. Colaborou com Tomás de Melo no jornal infantil O Papagaio, muito popular na década de 30; colaborou em A Acção, mas ficou sobretudo conhecido pelos seus trabalhos no já desaparecido jornal Diário Popular.
No "Popular", como era vulgarmente designado o jornal, participou durante décadas no suplemento infantil — com bonecos e histórias ilustradas —, e no jornal propriamente dito, com caricaturas de acontecimentos e situações do dia-a-dia.
Os seus desenhos eram caracterizados por um traço simples, mas pomenorizado e cheio de humor — como as suas histórias, que narravam situações engraçadas e por vezes absurdas.

Como autor de livros para crianças — as quais escrevia e ilustrava - recebeu por duas vezes o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho: com O Sábio Que Sabia Tudo e Outras Histórias — em 1944, e Histórias e Bonecos — em 1947. Escreveu também:


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Leal da Câmara

De seu nome completo Tomás Leal da Câmara, nasceu em Pangim, na Índia, em 30 de Novembro de 1876, e faleceu na Rinchoa, perto de Sintra, em 21 de Julho de 1948.
Tendo chegado a Lisboa com apenas quatro anos, veio a revelar, logo nos tempos de estudante, inclinações para o desenho, principalmente para a caricatura.
Frequentou o Instituto de Agronomia e Medicina Veterinária, que abandonou em 1896 para se dedicar à defesa dos seus ideais republicanos.
Como caricaturista colaborou em vários jornais ( O Inferno — Jornal de Arte e Crítica, A Marselhesa, A Corja e O Diabo); a sua colaboração nestes três últimos jornais, com críticas violentas à Monarquia e à Igreja, provocou a suspensão da sua publicação. Devido à sua tendência satírica foi considerado inimigo da instituição monárquica e forçado a exilar-se primeiro em Madrid e depois em Paris — onde se fixou a partir de 1900, colaborando no grande jornal de caricaturas L'Assiette au Beurre — e finalmente na Bélgica, vindo a tornar-se famoso a nível europeu.
Depois da revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 pôde finalmente regressar a Portugal, fixando-se no Porto. Fez uma exposição individual das suas obras em Lisboa, em 1912. Em 1915 tornou-se animador de um grupo de artistas — Os Fantasistas, e em 1917 organizou uma exposição modernista sobre o tema «Arte e Guerra».
Esteve no Brasil em 1922 e, de volta a Portugal, dedicou-se também a representar, em famosos desenhos e aguarelas, figuras populares da zona saloia.
Ilustrou os contos para crianças de Ana de Castro Osório, o que lhe terá despertado o interesse pelos assuntos infantis — que se manifestou na decoração de escolas, nomeadamente para os Jardins-Escola João de Deus.

Pouco tempo antes de morrer viu consagrado o seu nome pela Sociedade de Belas-Artes. Hoje há trabalhos seus em vários museus portugueses e a Casa-Museu Leal da Câmara, na Rinchoa, testemunha o real valor de um artista bem sucedido, mas vítima do ambiente agitado da época em que viveu.


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Maria Keil

Pintora, ilustradora e ceramista portuguesa, Maria Keil do Amaral nasceu em Silves, em 1914.
Estudou pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, onde frequentou as aulas de Veloso Salgado — importante pintor português, natural da Galiza —, embora não tenha concluído o curso. Casou aos 33 anos com um importante arquitecto — Francisco Keil do Amaral, e passados dois anos nasceu Francisco, o único filho do casal.

Iniciou a sua actividade profissional com cerca de 20 anos, dedicando-se sobretudo ao retrato, às naturezas-mortas e também à decoração.
Em 1937 executou um motivo decorativo na Salle IV — Outremer do Pavilhão de Portugal, na Exposition Internationale de Paris.
Realizou em 1939 a primeira exposição individual de pintura e desenho na Galeria Larbom, em Lisboa.
Em 1940 foi uma das artistas da Exposição do Mundo Português, com uma pintura mural alusiva aos monstros marinhos. Executou, ao longo dessa década, projectos de decoração mural, mobiliário, cenários e figurinos para o Grupo de Bailados Verde Gaio, e cartões destinados a serem reproduzidos em tapeçarias. Para além destas actividades, criou ilustrações para publicidade. Foi galardoada em 1941 com o Prémio de revelação Souza-Cardoso pelo "Auto-Retrato".

Durante as décadas de 50 e 60, realizou uma série de painéis de azulejo: para as estações de metro projectadas pelo seu marido — alguns dos quais foram destruídos durante as obras de remodelação das estações do Saldanha e São Sebastião em 1977; um grande painel decorativo na Avenida Infante Santo, em Lisboa; escritórios da TAP Air Portugal em Paris e Nova Iorque; Aeroporto de Luanda. Através destes trabalhos, recuperou a tradição secular da azulejaria portuguesa e reanimou a fábrica da Viúva Lamego, praticamente desactivada — criando os painéis para 19 estações do Metro.
Iniciou também por esta época o trabalho de ilustração de livros infantis: "A noite de Natal", de Sophia de Mello Breyner Andresen, e "Histórias para pretos e brancos", de Maria Cecília Correia. Ilustrou e fez desenhos para dezenas de outros livros, sobretudo de literatura infantil, de alguns dos nossos mais importantes escritores: Alice Vieira, Alexandre Honrado, Aquilino Ribeiro, Matilde Rosa Araújo, Sophia de Mello Breyner Andresen...

Em 1970 figurou na exposição Maioliche Portoghesi, (Azulejos Portugueses, em Italiano) em Florença, Itália.
Na década de 80, com uma bolsa da Fundação Gulbenkian, concretizou um projecto de estudo sobre as tendências da ilustração para crianças, para o qual visitou vários países.
Em 1989 o Museu do Azulejo fez uma retrospectiva da sua obra azulejar.
Dedicou-se pela primeira vez à fotografia em 1997, tendo criado uma exposição a que deu o título "Roupa a secar no Bairro Alto". Esta exposição, baseada em peças de roupa, esteve à disposição do público no Museu Nacional do Traje.
Na Exposição comemorativa do 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, em 1999, participou com uma obra designada por "Motauros".

A sua obra encontra-se representada no Museu de Arte Contemporânea — Museu do Chiado e no Museu do Azulejo.

Como autora e ilustradora publicou quatro livros infantis:

A pintora deu em 2000 uma entrevista à revista Noesis, que pode ler no "site" da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (Ministério da Educação).


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Nadine Mesquita

Nadine Mesquita - foto
Nasceu em Joanesburgo (África do Sul) em 1968, filha de pais portugueses.
O pai, homem ligado às artes, vivia atento ao que o rodeava; pressentiu que estavam prestes a acontecer grandes mudanças políticas e sociais no nosso país, pelo que decidiu vir com a família para Portugal. Assim, com três anos (1971) Nadine veio com a família para a Metrópole, e pôde assistir e testemunhar os acontecimentos do 25 de Abril (em 1974).

Desde muito cedo Nadine começou a mostrar as tendências artísticas: na escola participava sempre nos trabalhos que envolviam a imagem — cenários de peças de teatro, exposições... no entanto acabou por seguir os estudos na área de Humanísticas.
Ainda muito jovem começou a trabalhar, e aos 18 anos entrou na área da publicidade como arte finalista e participou durante um ano num curso de animação cultural.
O seu sonho sempre foi ilustrar obras para crianças. Levou vinte anos a ganhar coragem para concretizá-lo até que, em 2003, enviou alguns dos seus trabalhos de ilustração para várias editoras; a editora "Livros Horizonte" gostou do seu trabalho, e assim surgiu a oportunidade de ilustrar o primeiro livro - "O Dono de Tudo", de Orlando Strech-Ribeiro e António Almeida, que foi publicado em Abril de 2006.
Em 2005 participou no concurso "Mascote do Oceanário", e o seu trabalho foi um dos seleccionados (entre 138 concorrentes) para a exposição final — pela originalidade da personagem.
Em Agosto de 2006 teve a amabilidade de contribuir para esta página com as ilustrações do poema de Alexandre Honrado "A rugir é que a gente se entende".

Há, pois, muito a esperar ainda desta ilustradora, que neste momento desenvolve um trabalho ligado ao site dos Lápis Viarco, que têm a particularidade de ser um produto 100% português que podes usar nos teus trabalhos escolares e artísticos (perdoa a publicidade, mas não perco uma oportunidade de chamar a atenção para os bons produtos fabricados no nosso país).

Nadine Mesquita mantém actualmente dois blogs: Xoco Esperto e Desenhos Nadine Mesquita


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Escritores de Sonho(s)

http://guida.querido.net

Criado em 18 de Junho de 2000

Actualizado em 22 de Julho de 2006